segunda-feira, 7 de novembro de 2011

atingidos pela BAMIM

A empresa Bahia Mineração ltda (bamim), pertencente ao grupo CAZAQUE-INDIANO ENRC (Eurasian Nture Resource corporation), instalou-se na Bhia no ano de 2005. A descoberta de uma jazida de minério de ferro na região de Caetité, capitaneada pelo geólogo João Calvacante, foi o que deflagrou a instalação . NOmesmo ano as ações da empresa foramcompradas pela empresa ZAMIN FERROUS, pertencenteao investidor indiano Pramod Agrwal. No ano de 2006 a BAMIM era 100%de capital estrangeiro. Desde então, a empresa passou a fazer levantamento e pesquisa s, invadir propriedades, executar compras de terras de maneira indevida e injusta. E tudo isso com aquiescência do Governo do Estado da Bahia e do Governo Federal.

No ano de 2009, as audiências públicas para licenciamento da Bahia mineração LTDA tiveram grande participação popular com opinião contrária ao empreendimento. porém, apesar da mobilização popular e de todas as irregularidades da mineradora, já foram deferidas as licenças de localização e licença de Operação. Cabe ressaltar que até o momento nenhuma das condicionantes imposta pelo INEMA (instituto de meio Ambiente Recursos Hídricos)foram cumpridas.

Soma-se a esse quadro as problemáticas que envolvem a instalação da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL) E DO Complexo logístico intermodal - porto sul, Para tais obras, o governo do estado da Bhia, destinou verbas públicas do PAC, sem que houvesse nenhum tipo de consulta popular. Os processos de licenciamento do porto sul e FIOL envolveram desinformação e truculência com as comunidades diretamente atingidas. Falsas promessas de empregos aliciaram os poderes públicos locais, que mais uma vez deram as costas á população. Sabe-se que a principal carga a ser transportada será minério de ferro saído da BAMIM, correspondendo a 85% do total. Orestante da carga transportada será agrotóxico e grãos, frutos da monocultura que devasta o rio São Francisco eo cerrado baiano.

Os projetos pedra de ferro, FIOL porto sul, atualmente, na Bahia, são os moires responsáveis pelos impactos sócio-ambientais em comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas e assentamentos. Porem apesar de toda estratégia de convencimento do estado, e da empresa, o povo resiste e enfrenta e cada vez mais compreende que sozinho ninguém é capaz.

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